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Morre ex-presidente do Irga Carlos Adílio do Nascimento

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Presidiu o instituto de abril de 1985 a fevereiro de 1986 - Foto: Divulgação Irga

Morreu na noite desta segunda-feira (25), o ex-presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) Carlos Adílio Maia do Nascimento. Médico, agropecuarista, produtor de arroz, escritor e consultor, Nascimento presidiu a autarquia de 22 de abril de 1985 a 14 de fevereiro de 1986.

O Instituto e a lavoura orizícola lamentam a perda desta grande liderança do setor no Estado e destaca sua atuação na defesa de tecnologias mais limpas à lavoura do arroz. “Foi um grande presidente e nos deixou grandes lições nas questões ligadas ao bem-estar social e da lavoura orizícola do nosso Estado.” O velório ocorre, nesta terça-feira (26), no Crematório Metropolitano São José, em Porto Alegre, com início às 13h. O ato de cremação ocorre às 20h.

Nascimento assumiu a presidência do instituto em substituição a Paulo Belchior da Costa e foi sucedido por Carlos Alberto Brod, no mandato do governador Jair Soares (PDS).  Entre suas passagens pelo Irga, foi assessor da presidência no mandato de Pery Sperotto Coelho, entre 2003 e 2006, e desempenhou suas atividades junto à Comissão de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, voltada à criação de programas sustentáveis e à produção mais limpa no setor do arroz.

Em 2005, participou da equipe técnica do Irga, instituída para fins de criação do Centro de Excelência do Arroz, definido para ser o Fórum multidisciplinar de captação e difusão de conhecimentos sobre o arroz na alimentação. Produtor de arroz na cidade de Pelotas, sua terra natal, foi indicado para representar a indústria e comércio no Conselho Deliberativo do Irga na gestão 1988/1991.

Em fevereiro de 1986, recebeu a “Placa de Ouro”, conferida pela diretoria e Conselho Deliberativo do Irga pela sua destacada atuação como presidente da autarquia em defesa da lavoura orizícola.

Como presidente do Instituto Brasileiro de Produção Sustentável e Direito Ambiental (IBPS) e diretor da Empresa Nacional de Tecnologias Limpas (ENTL), entre 1995 e 2000, implantou no País, a metodologia da Produção mais Limpa do programa Unido/Unep.

 

Texto: Luciara Schneid

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