Cheios de curiosidade, dúvidas e opiniões, mais de 100 alunos da Escola Marista Assunção, na Zona Sul de Porto Alegre, aprenderam lições valiosas sobre nutrição alimentar durante esta sexta-feira (23). A atividade faz parte de uma problemática proposta pelo corpo docente aos alunos dos oitavos anos do Ensino Fundamental da escola, dentro do cronograma de ensino das disciplinas de Matemática e Ciências da Natureza.

A nutricionista do Instituto Rio Grandense do Arroz, Carolina Pitta, apresentou aos estudantes o Programa de Valorização do Arroz, com a temática “Alimentação Saudável na Adolescência”, ensinando quais são os hábitos fundamentais para que se tenha uma vida melhor. É justamente durante a adolescência que adquirimos aproximadamente 25% da nossa estatura final e 50% de nossa massa corporal, por isso, a importância de uma alimentação rica em nutrientes durante este período.

Os carboidratos, como o arroz, devem fazer parte de 55% a 60% da alimentação de um jovem e é ele que garante energia para as atividades físicas e brincadeiras ao ar livre. “Eu não como muito arroz, mas agora que eu descobri que ele é importante, eu vou começar a comer mais”, afirmou o estudante Diego Rivari, de 14 anos. Já para a colega Ana Giordani Vieira Martins, também de 14 anos, a novidade do dia foi outra. “Eu não sabia que era tão importante ter oito horas de sono por noite, vou começar a cuidar mais”, concluiu a estudante.

Dentro das atividades propostas, os alunos ainda aprenderam a medir o próprio Índice de Massa Corporal (IMC) e recebem pontos quando optam por carregar alimentos saudáveis na lancheira. “Eles estão vendo que podem se alimentar bem, de uma forma muito mais saudável, e que podem gostar disso”, explicou o coordenador pedagógico da escola, Fernando Degradis.

Os alunos dos segundos anos do Ensino Fundamental também estão trabalhando o tema em sala de aula. Eles puderam tirar dúvidas com a nutricionista para entender um pouco mais sobre os alimentos que chegam ao prato todos os dias. “Ir além da ilustração clássica da pirâmide alimentar e trazer a realidade dos alimentos para a turma gera um significado real para vida deles”, avaliou a coordenadora pedagógica da escola, Luzia Salvador Souza.

Para a nutricionista do Irga, não existe quadro irreversível de obesidade infantil e a participação de todas as pessoas que fazem parte do círculo social desta criança ou adolescente é muito importante. “A colaboração dos pais, familiares, da escola e da mídia na orientação e educação nutricional é fundamental para que estes jovens tenham, além do exemplo, informação completa e correta sobre como se alimentar”, concluiu.

A atividade terminou com um delicioso buffet colorido, onde cada um pôde preparar um espetinho com suas frutas preferidas.

Texto: Sara Kirchhof

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