Para tornar mais eficiente o serviço de amostragem de sementes, dez técnicos orizícolas do Instituto Rio Grandense do Arroz estão participando do Curso Teórico-Prático ministrado nesta terça e quarta-feira (18 e 19) em Passo Fundo.  A capacitação, promovida pela Fundação Pró-Sementes de Apoio à Pesquisa, termina nesta quarta, às 17h30, depois da aplicação de uma prova.

O curso tem objetivo de qualificar os participantes, informar sobre os métodos de amostragem e sobre a legislação brasileira sobre sementes e mudas. A chefe da Seção de Sementes do Irga, engenheira agrônoma Flávia Miyuki Tomita, foi quem motivou a participação dos técnicos. Ela explica que, após a divulgação dos resultados das provas, os técnicos poderão obter o Registro Nacional de Sementes e Mudas (Renasem) de amostrador. “Somente após o registro no Renasem é que os técnicos estarão aptos a executar a amostragem”, explica Flávia.

Para o técnico orízicola Márcio Jeovani da Silva Santos, que está participando do curso, com a capacitação os agrônomos não precisarão mais estar presente quando os técnicos forem realizar a amostragem de sementes, porque eles passarão a ter certificado também. “O curso é muito bom. Nós já temos experiência e agora estamos nos capacitando também. Assim poderemos executar as tarefas de amostragem.” E acrescenta: “Agora vamos poder ajudar o Irga a prestar um melhor serviço junto aos produtores”.

Segundo Flávia, a amostragem é um processo pelo qual se obtém uma pequena fração de sementes que irá representar o lote nas análises e avaliação de qualidade. “Por isso é fundamental o conhecimento de como deve ser obtida uma amostra de sementes”, explica a engenheira agrônoma. O Instituto pretende qualificar mais técnico orizícolas na medida em que os cursos de amostradores de sementes forem realizados.

Texto:Julie Moresco da Silva

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