As principais organizações envolvidas na cadeia produtiva do arroz no Brasil participaram da reunião da Câmara Setorial do Arroz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), terça-feira (5), na Sede do Mapa, em Brasília. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), da Federação da Agricultura do RS (Farsul) estavam entre as entidades representadas. Foi a última reunião deste ano. A próxima acontecerá na abertura da colheita de arroz, em fevereiro de 2018, na Estação Experimental do Irga em Cachoeirinha/RS.

No encontro foram apresentadas demandas referentes às questões tributárias do arroz no Brasil, uma análise para a reforma tributária. De acordo com o presidente da Câmara Setorial do Arroz, Daire Coutinho, foi de suma importância a presença do diretor da Secretaria de Relações Internacionais do Mapa, Evaldo Da Silva Júnior, pois o arroz é um produto principal na pauta das rodas de negociações internacionais. Foram também abordados pontos relacionados ao Mercosul, frisando a necessidade de melhorias nos custos de produção do cereal no Brasil. Sendo citados como exemplo, os gastos de produção menores do grão no Uruguai em comparação com o nosso país.

O diretor comercial do Irga, Tiago Sarmento Barata, ressalta a necessidade de otimização e esforços a serem criados para combater a atual situação tributária brasileira. “Os integrantes deliberaram sobre a importância de intensificação das atividades do grupo de trabalho tendo como objetivo propor alterações na vigente carga tributária”, destaca Barata. Pelo Irga, além do diretor comercial, o assessor Rodrigo Rizzo também participou da reunião em Brasília.

Texto: Taís Forgearini

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